terça-feira, 30 de setembro de 2008

Inconclusivo


Não sei, é demasiado confuso tentar pensar. Justamente quando o as nuvens se afastaram para o sol me aquecer a face, veio uma sombra invisivel que me lançou na escuridão. Hoje.... Q..u..e.....ro..es.tttaaa.rrr sem regr.......a.......................as. Regras servem para se partirem, dobrarem ao meio a nosso belo prazer. Foi preciso tentar esquecer-te para te lembrar aínda mais. Odeio-te, aliás, amo-te, mais do que a mim. Não sei... Nada sei... Estou confuso... Será que? Digo para mim próprio que tenho de gostar mais de mim mas é precisamente o contrário que eu faço... If love is a labour i'll slave till the end... lembraste? eu lembro-me. Lembro-me de tudo, às vezes infelizmente. São as pequenas imperfeições que nos tornam únicos, exclusivos, aparentemente saudáveis neste mundo de loucos. A escuridão assombra me e só espero o sinal, uma esperança de felicidade. Isto tudo que escrevo faz sentido? Parece não fazer mas faz, ou então não. Estou louco? Não, isso não, apenas temporáriamente equivocado. Se estivesse louco já tinha desfeito a minha jaula que guarda este animal raivoso. Agora choro, depois de falar contigo ao telefone, de chorar secalhar sem tu notares e é o que continuo a fazer, no escuro. Tudo o que dizes é certo e tens razão mas o amor, ou ódio, o que será, enfim, essa coisa é palpitante e n...a..o.... conheeeeeeeeeeeeeeeeeeeche as r..egr.asss.... Não as quero porque quebrei todos os meus principios que me eram sagrados por ti, mesmo que nao sejam visiveis, mesmo que ninguem se aperceba, este diario de uma mente viajante é dificil e longo, comprido. Tem braços enormes que se esticam para te abraçar, para te alcançar, para sentir o teu cheiro. Nunca pensei sentir isto por ninguem e posso nunca mais te ter, mas ao menos digo te que amei como nunca amei ninguem. Quando digo que não sei é exactamente o oposto. Sei muito bem, sempre soube e errei mas a vida é assim, agora é vive-la.
...Amor interminável - Alfred Gockel...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Falar com os olhos


Vamos falar com os olhos, vamos olhar a música das nossas vidas e das nossas mortes. Morro? Vivo? Será que sequer respiro? Vamos falar com os olhos, vamos ver o nosso passado e projectar o nosso futuro, vamos chorar, celebrar, dançar e desenhar movimentos perfeitos de tudo o que poderia e poderá ser. Vamos falar com os olhos, fixos na distancia, fixos na proximidade de um sonho, de um tom, de uma lágrima de sangue. Vamos falar com os olhos até eles arderem de saudade e afogados de tanto mergulhar na fantasia. Vamos falar, vamos nos render à ficção de ser, de existir e de respirar. Vamos e não voltemos...

...Quadro: Melayang - Taufik Hidayat...